sexta-feira, 3 de julho de 2015






Eis amor tolo, infinito e detestável...
Es tolice querer-te vivo e infante?
Dia após dia pulsante em meio peito,
Encouraçado; reluzente; indestrutível diamante...

Por que infinitamente me degrada?
Persegue meus caminhos, invade minha morada,
Rouba meu ouro, meu sopro, minha espada.
Me leves tudo, mas de ti, não me deixes nada.

Detesto-te toda magoa.
Sussurros, os gritos, a boca calada,
Os gestos, os versos, por onde andavas...

Mas minto singelo, por tudo... cada palavra.