As coisas acontecem quase que sempre muito de repente, vindo rapidamente e arrancando bruscamente as coisas de nossas mãos.
Às vezes ficamos sem entender e passamos, por vezes, a nos sentirmos culpados. Por coisas que não temos o mínimo de culpa.
Chegamos a cair por cima das coisas, das pessoas, jogando toda nossa ira, machucando-as, ou até mesmo, afastando aquelas que mais precisamos que estejam do nosso lado.
Somos responsáveis por tudo que fazemos e às vezes nos regredimos a crianças, para tentarmos esquecer todas as idiotices que fazemos. Não sabemos admitir que estamos errados, nem que contribuímos para que isso acontecesse.
Fingimos sermos fortes, limitando toda nossa sinceridade. Nos submetemos a mentira e a todas as ilusões destrutivas, pisando sobre a realidade e os sentimentos mais puros.
Então você começa a sentir-se vazio, como se fosse o mais odiado dos mortais. Pagando o preço mais sujo. Dentro de nós somente a angústia.
Não por termos perdido, mas por termos gasto nossa confiança.
Não estou querendo ser pessimista, mas sim, realista.
Não posso fechar os olhos diante de tanta falsidade. Eu não sou assim.
Deposito a minha confiança, coloco-me dentro dos problemas. Dou toda minha sinceridade, mantenho meu caráter, mas é difícil ser correspondido.
A ingratidão vem, e nos apedreja, sem pena. As feridas doem e o coração sangra. Espero pelo tempo para criar as cicatrizes.
Fazemos tudo para evitar, queremos esquecer e quanto mais insistimos, mais a dificuldade aumenta.
Sonho ou pesadelo?
Não importa. Quero acordar logo, se não minha mente vai explodir!


