Extrair o toque das mãos
Suportar a distância dos corpos
Ignorar a sede dos beijos.
Apartar do teu colo brando
Banir teus desejos insanos
Infirmar o teu nome em meu canto
Execrar o teu gosto em meu pranto.
Ó lubricidade és tu.
Candura de maliciosa tentação.
Desvelo de dissimulada aflição.
Encontrar a saída dos teus ardis fulgentes
Das violetas ondas que minha mão se prende
Das pequenas rosas, meu sabor crescente.
Não peço tanto.
Queria desviar estes estados apenas alguns instantes.
Porque tê-los subitamente é admiravelmente contagiante.

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