Certo dia, vi um barco à beira do mar.
Belo, irresistível, vibrante fascínio...
A princípio, encorajado pela incerteza do destino,
E como bom amante do desafio, fui em frente a navegar.
Mar adentro, enfrentei as mais bravas tempestades,
Gigantes ondas tentaram virá-lo.
Alimentado por ventos de possíveis verdades...
De repente, rochas frias e silenciosas, rasgaram o meu
casco.
Tentei a todo custo segurar as guias.
Esquecer o passado sujo dessas águas...
Mas toda tormenta, dilacerou impiedosamente as velas.
Na negrura da noite, sob a luz de uma lua vermelha,
O mar azul refletia minha última centelha...
Me afogar em desluzidas ondas violetas.
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