Pergaminho Oculto
quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Eis amor tolo, infinito e detestável...
Es tolice querer-te vivo e infante?
Dia após dia pulsante em meio peito,
Encouraçado; reluzente; indestrutível diamante...
Por que infinitamente me degrada?
Persegue meus caminhos, invade minha morada,
Rouba meu ouro, meu sopro, minha espada.
Me leves tudo, mas de ti, não me deixes nada.
Detesto-te toda magoa.
Sussurros, os gritos, a boca calada,
Os gestos, os versos, por onde andavas...
Mas minto singelo, por tudo... cada palavra.
sábado, 23 de agosto de 2014
FIM INESPERADO
Certo dia, vi um barco à beira do mar.
Belo, irresistível, vibrante fascínio...
A princípio, encorajado pela incerteza do destino,
E como bom amante do desafio, fui em frente a navegar.
Mar adentro, enfrentei as mais bravas tempestades,
Gigantes ondas tentaram virá-lo.
Alimentado por ventos de possíveis verdades...
De repente, rochas frias e silenciosas, rasgaram o meu
casco.
Tentei a todo custo segurar as guias.
Esquecer o passado sujo dessas águas...
Mas toda tormenta, dilacerou impiedosamente as velas.
Na negrura da noite, sob a luz de uma lua vermelha,
O mar azul refletia minha última centelha...
Me afogar em desluzidas ondas violetas.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
ALÉM DA FACE TRAIÇOEIRA
Onde está a inteireza humana?
Será que foi corrompida através dos séculos?
Ou será que foram desmembradas pelas lâminas das aflições.
Não creio que haja escusas para tanto.
Há apenas uma ação traiçoeira de esquivar-se da verdade,
Uma vontade enferma gerada do puro egoísmo.
Ainda insisto em crer que haverá mudança,
Que possa em alguma época, extinguir-se este hábito.
Que ascenda uma ação coletiva de porta-se da verdade,
De carregar a leveza da posse íntegra de cada palavra.
Não almejo que venha de toda humanidade,
Não sou tão otimista e tolo.
Mas que venha das pessoas que nos “abraçam”,
Pois, são elas que dividem o calor da nossa confiança.
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sexta-feira, 13 de setembro de 2013
SEGUIR EM FRENTE
Depois de cada tempestade, sempre se espera dias sol,
Mas algumas delas sempre deixam suas marcas pelo caminho.
Sejam por árvores destroçadas, caminhos retorcidos, rios que transbordam...
Outros que se ajoelham, rogam aos céus e se conformam.
Mas há os que se levantam e dos destroços que restaram
começam a construir de volta, tudo que se perdeu.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
CÍRCULOS DOURADOS
Como lascívia droga degradante.
Viciando
meu corpo em teu seio
O toque
em teus lábios, meu anseio.
Quando me
priva pensamentos ocultos
Por
teus círculos dourados, silêncio obscuro.
Borbulha-me
a mente em trevas desnudas
Os
despeitos sadios em noites escuras.
O que
possuis nestes dourados círculos?
Feitiços
de unir a ti meus vínculos?
Ou
veredas para o eterno limbo?
Reflete-me
tuas aspirações reprimidas
Refresque-me
em tuas lágrimas contidas
E quando
eles não alcançarem a visão
Será
teu, os meus, sem qualquer rejeição.
VIOLETAS ONDAS
Extrair o toque das mãos
Suportar a distância dos corpos
Ignorar a sede dos beijos.
Apartar do teu colo brando
Banir teus desejos insanos
Infirmar o teu nome em meu canto
Execrar o teu gosto em meu pranto.
Ó lubricidade és tu.
Candura de maliciosa tentação.
Desvelo de dissimulada aflição.
Encontrar a saída dos teus ardis fulgentes
Das violetas ondas que minha mão se prende
Das pequenas rosas, meu sabor crescente.
Não peço tanto.
Queria desviar estes estados apenas alguns instantes.
Porque tê-los subitamente é admiravelmente contagiante.
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