domingo, 25 de setembro de 2011

ASTARTH

 
Luz dos meus dias por todo o sempre.
Parte, que por inteiro tudo representa;
Repleta de gestos que me alimenta;
Divina estrela, meu astro crescente.

Quando te vi ingênua, frágil, pequena...
Vi-me paralisado em terror desconhecido.
Mas quando em meus braços deitou-se serena,
Um amor constante pulsou neste peito aflito.

Eis minha parte, Deusa luz Elemental.
Protegida e iluminada estará eternamente,
Por auspícios deste espirito, neste tempo e noutro sempre.

sábado, 24 de setembro de 2011

Morenitxa


Ó olhar que desvaire os que ousam fitá-lo.
Olhar que exprime esmero,
E que esconde anseios.

É este olhar, que em pequenos espaços de tempo se fecham,
Avistando uma desconhecida negrura serena...
E abrem-se em companhia de um sorriso singelo.

Quem és que carrega este olhar,
Que, por ventura, invade meus versos?
És morena de cabelos de espirais negras,
Lábios indefinidos a mim...
E bravura que ouso sempre enfrentar.

Ó olhar que desvaire, exprime, esconde
E que sorri... Enfim...
É este olhar fraterno, ingênuo e moreno,
Que fascina a mim.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Flor na Janela

Flor de pensamentos que voam janela afora,
Desejos que sopram janela adentro...
Apoio-me sobre ela propenso,
Esperando toda essa brisa tocar meu rosto em flora.

Todo este ar natural me faz sentir bem,
E esbanjar essa inspiração cálida.
Soprar todo este ar em quasar...
E Inspirar em resposta astral.

Ó flor, não jugue minhas palavras vãs.
São apenas pétalas que caem...
Puras, doces e sóbrias... nesta manhã.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Um outro caminho


Sempre busco algum caminho diferente, não sei se estou fugindo de algo ou se de mim mesmo.
Acho que pode ser as coisas que fogem de mim ou que têm medo do que sou.
Simplesmente sei que sou diferente, sei que sou algo que não faz parte deste mundo, ou deste lugar, ou destas pessoas...
Pessoas que se acham cultas, quando na verdade seu maior interesse é a aparência e posses materiais. Seguindo o mais fútil destino... O NADA.
Eu sinceramente não sirvo para este mundo, para este lugar, para estas pessoas...
vou seguindo o meu caminho, não é como o deles ( carrões, grana...), mas pelo menos não é vazio.

Caminhando por entre trevas



Gosto da escuridão, a luz não me assusta mais.
A maldade e a sede, estão adormecidas dentro de mim.
Agora conheço o amor e o ódio, sinto a necessidade da companhia,
e a eternidade depende do destino.
não assusto mais os benditos mortais.
Apenas ficam assustados e criticam as coisas que faço... as atitudes.
Eu vivo em um mundo onde tudo tenta ser o que não é.
Eles matam, roubam, enganam, sugam todas as esperanças dos homens...
Não respeitam sua raça.
E depois, eu é que sou o "MONSTRO".


Eu...



Eu sou o real,
A sinceridade, a humildade.
Eu sou o silêncio,
A seriedade, a privacidade.
Eu sou o terror,
O medo, o desconhecido.
Eu sou o sentimento,
preciso, necessito...

Eu sou o que sou,
agora e sempre,
não irei mudar,
nem por isso, nem por aquilo.
nem hoje, nem nunca.
não sou o certo e...
O erro faz parte do ser humano.
Sei que sou somente uma coisa,
EU.

"O que você ver,
Não o que você quer enxergar."

sábado, 17 de setembro de 2011

Ode a Pã



O vento que sopra vindo do bosque
Sob a densa negrura da noite,
Aquece o meu pálido rosto e
Ascende um majestoso espírito.

Eterna força magistral de eras,
Que vaga grutas e vales sombrios.
Inspira-me a luz em ciência singular,
Eleve-me ao saber astral.

Súbitos pavores da noite,
A Pã! Yo Pã! Yo Pã!