sábado, 24 de setembro de 2011

Morenitxa


Ó olhar que desvaire os que ousam fitá-lo.
Olhar que exprime esmero,
E que esconde anseios.

É este olhar, que em pequenos espaços de tempo se fecham,
Avistando uma desconhecida negrura serena...
E abrem-se em companhia de um sorriso singelo.

Quem és que carrega este olhar,
Que, por ventura, invade meus versos?
És morena de cabelos de espirais negras,
Lábios indefinidos a mim...
E bravura que ouso sempre enfrentar.

Ó olhar que desvaire, exprime, esconde
E que sorri... Enfim...
É este olhar fraterno, ingênuo e moreno,
Que fascina a mim.

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