quinta-feira, 22 de novembro de 2012

CAMINHOS AO VENTO

Cresci e agora vou vivendo sem temer
a vida que me aguarda mundo afora.
Mil problemas que me surgem quase toda hora,
e o tempo pouco, vou embora, vou correr...

Caminhando entre ruas, vou levando a vida.
Olhos vivos sempre a observar.
Corpos magros, pratos rasos, fé sentida...
Que a massa segue em frente a ignorar.

Vou correndo contra o vento,
Vou lutando contra o tempo sem temer.
Vou correndo contra o vento,
Na brisa sinto o meu momento,
Sem ceder...

Chego em casa do trabalho um lixo humano,
Mas descansar está fora de questão.
Sem promessas, sem mentiras, tenho planos.
Esquece os medos... Me dar a tua mão.

domingo, 18 de novembro de 2012

SENSUS COMMUNIS HYPOCRITICA


Até onde chegará a hipocrisia do ser humano?
Será que até o desencadear do planeta?
Ou até a ilusão arrebatadora da salvação descer dos céus?

Porque as pessoas (a massa ignorante) não conseguem tomar suas próprias decisões? Porque elas insistem em dá razão irracional ao bem comum e não se tornarem capazes de sustentar numa postura firme e pessoal?
Creio que a indignação perante a tanta falta de caráter e supressão da própria vontade se manterá anos a fio. Porque é a burrice das massas que move este país. É a estupidez desacelerada que alimenta a vida das pessoas, movendo-as a um abismo superficial de classes, ao separatismo étnico, cultural e social.
Não que o mundo seja um montante de lixo execrável sem salvação. Há suas exceções... poucas... Mas ainda há pessoas que buscam diferenciar-se disso tudo e tomar rumos promissores conscientemente. É justamente essa pouquíssima diferença que ainda mantém esperanças para que tudo isso mude algum dia. Porém ainda sinto-me inerte diante da análise do comportamento humano; das razões ínfimas pela qual é facilmente corrompido, submisso e menosprezado. O pior disso tudo é que ele faz isso com consciência, mas a ignora, porque status vale bem mais que caráter.
Dias e dias virão e minha indignação será a mesma.

Mas espero que uma aurora de mudança chegue em breve. 
Antes que esta alma escura e incomum pereça sobre esta terra de corvos e cães.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

CÉU ROSADO

Pequena afável de olhos dourados,
Qual a causa deste sentimento latente?
Boca cálida, altivo gosto.
Não me deixes assim predisposto,
Do teu tépido sabor oneroso.

Por que vens tirar meu sono?
Dias e noites de tormentas...
Continuamente me invade atroz,
A mente desta ignóbil alma feroz.


Seria obra de devaneios carentes?
Ou preceitos de um amor crescente?

Eis o mar de incertezas que começamos a navegar,
No aguardar das tempestades que iremos enfrentar.
De mãos dadas, domando as ondas, mantando monstros...
Do sol nascente ao entardecer...
Jamais iremos naufragar.