quinta-feira, 15 de novembro de 2012

CÉU ROSADO

Pequena afável de olhos dourados,
Qual a causa deste sentimento latente?
Boca cálida, altivo gosto.
Não me deixes assim predisposto,
Do teu tépido sabor oneroso.

Por que vens tirar meu sono?
Dias e noites de tormentas...
Continuamente me invade atroz,
A mente desta ignóbil alma feroz.


Seria obra de devaneios carentes?
Ou preceitos de um amor crescente?

Eis o mar de incertezas que começamos a navegar,
No aguardar das tempestades que iremos enfrentar.
De mãos dadas, domando as ondas, mantando monstros...
Do sol nascente ao entardecer...
Jamais iremos naufragar.

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